Arquivo do blog

quarta-feira, 21 de junho de 2017

E ela te pergunta será que você não é assim também?

Biografia

O tipo de garota que dorme cedo
Que nunca passou tinta no cabelo
A cada bocejo reclama de respirar
Troca de rouca com muita moleza
Adora fazer comida e colocar sobre a mesa
Parece até que quer vomitar
Reclama do dia-a-dia
Carece de socializar
Pinta suas unhas a cada troca de luar
O vermelho mais vivo é seu preto mais morto
E o dourado do brilho em seu olhar
Mostra muito mais
Do que ela quer mostrar
Não sabe o que é amor
Mas como é senti-lo sabe
Muito medo, muita ira
Seus solitários poemas
A salvaram do mal-estar
Esta seria a autobiografia
Que eu iria colocar
Só para te mostrar
Como minha pobre alma
Sempre solitária está.

segunda-feira, 22 de maio de 2017

Existem amores com muita oscilação, para que ter duvidas? Se ama porque então questiona?

Você?!?


Aquele sorriso com olhos chorosos
Me fez abrir uma fresta
Uma porta, sou meio torta
Para que hesitar
Meu medo é magoar-te por isso nunca farei
Mas é o que mais fiz
Eu errei os fatos
E eu sempre aceitei
Sempre ganhei
Tu fizeste um mundo onde perco
Onde estou errada
E onde eu não sei
Se sou amada ou é tudo fachada.

Um caminho tão obvio e vazio...

Pujante

Olho a escuridão
Nela há uma multidão
Pessoas felizes não existe razão
Foco no aperto que encontro no momento
O pujante cobre mal feito
Está pintado de vermelho
Sair de lá?
Não, eu gostaria de ficar
A luz, porém, incomoda.
Que luz?
Aquela ali! Aquela que encontramos no fim dos sonhos
Mas espere!
Isto não seria a morte?
Então neste momento deve estar com sorte
Céu ou inferno?
Acompanhada estarei espero...
E aqui esperarei
Meus companheiros
Que me advertiram
Que se a luz sumir, a escuridão vai cair
E sem medo de dormir sigo meu caminho a sorrir
Para em um abismo cair sem reclamar ou me ferir
Como em toda minha vida fiz.


sexta-feira, 29 de julho de 2016

O tempo é sua unica confiança, pois sabes que ele sempre corre e com ele tudo leva

Quem disse?

Chamuscada alma que destrói meu corpo

Coração partido

Corpo em chamas

Nunca esperado

Nunca desejado

Acharei sempre

Que aquilo foi real,

Vi-lhe, te perdi, cresci

Desapareci, ninguém procurou

Não como te procurei

Se eu me fosse embora

Cada migalha não seria João

Não seria Maria

Mas sim a escuridão

Que varreria

Cada momento, cada lembrança

Quem disse?

Quem disse que ainda me lembro?

Creio eu que cada palavra

Foi apagada

Não por borracha,

Mas pelo tempo.

Escrevi nossa historia

Ela se queimou

Mas foi você que restaurou,

Complementou

Tirou a dor que estava nas entrelinhas


Dos versos assinados com anonimato.

Um mero conhecido pode valer mais que aquele amigo de muitos anos perdidos

Childhood


Disse-te amo

Disse que fui aquela que chorou por tu

Disse isso

Enquanto ligava para outra

Enquanto existiam muitas outras

Comigo era você mesma

Com eles criança

Com eles ria

Comigo sorria

Com eles vive

Comigo sobrevive

Com eles conversa

Comigo planeja sem resultado
Com eles se arrasta

Comigo acompanha
Deixei-te

Depois que me deixou

Você sempre achou

Que eu era a mesma

A que você conhece

A que você adora

A que você diz amar

Agora sou aquela que só agrada

Aquela que serve como baú de segredos

A reutilizável

Aquela que ainda acha que ir atrás vale a pena.


sexta-feira, 22 de julho de 2016

O grande peso da suave frustração que chega por baixo e te deixa insano em manhãs de verão

Frustrante



Frustrante,

Uma palavra pesada

Mas vista como pena

Não faz diferença quando dita

Não pesa como devia

Ela é apenas, apenas frustrante

Suspira, pira, rodopia

Gira-gira, enlouquece

Escreve, esquece

Sofre, esconde

Escreve, ouve e cala-se

Frustra-se, torna-se

Completamente frustrante.



quarta-feira, 1 de junho de 2016

Solidão preenche sua vida nos momentos mais nobres

Amiga?

Pássaros cantam

A chuva chega

Lá vem eu andando

E apenas cantarolando

Não esperava sua chegada

Pois tu já foste embora

Senhora solidão que consola

Onde estás tu agora

Quando mais preciso

Quanto menos me amola

Mais lhe sinto!

Menos sozinha choro,

Pareces distante e pequena

Como lua minguante

Branca e serena

A cor pálida iluminadora

A beleza esbelta que a envolta

Tão longe, porém marcante

Consola os enamorados

E ilumina os malcasados

Que fingem felizes cantarolar
 

Mas mal acompanhados estão a estar.